QUASE MARIA
Ainda lembro a partida do anjo, uma santa,
Aconteceu logo, depressa, tão de repente,
O céu azul celestial fez-se o cinza presente,
Nuvens alvas espalharam-se como manta...
O astro amarelo irradiante perdeu o formato,
Mancha, borrão, rabisco, não sei exatamente,
Era o sol tentando cintilar, ser, estar anuente,
Lágrimas, prantos, outras dores em anonimato...
As flores de todas as formas, cores e cheiros,
Para acompanhar a marcha, os passos ao céu,
E se ouviam as preces dos amigos e romeiros...
Somente a cruel partida de uma quase Maria,
Rosa que descansa agora ali no mausoléu,
Luciene França, ela, aquela, que apenas sorria.
20/12/2012 as 20.50
Keu Seixas
9°
Luciene França Falecida em 19 de janeiro de 2010 estaria fazendo aniversário no dia 26 de dezembro, um exemplo que na espécie humana, ainda existem alguns que nascem cheios de bondade e amor ao próximo.