Soneto às Nações
 
Nação que não educa seus infantes
escava no seu chão a própria morte,
impõe aos cidadãos a triste sorte
de ver morrer os sonhos mais pujantes.
 
Espalha fome e dor nos seus quadrantes,
miséria – para o crime o passaporte –
presente no país de sul a norte,
na vida de milhões de retirantes.
 
Crianças, das Nações, são os esteios,
futuros construtores de outros sonhos,
obreiros de outros tempos de esperanças.
 
Lutemos, sem cessar e sem receios,
por dias mais felizes, mais risonhos
contidos no futuro das crianças.
 
Brasília, 20 de Dezembro de 2011.

Livro: Cantos de Resistência, pg. 87
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 20/12/2011
Reeditado em 02/08/2020
Código do texto: T3398843
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