Perdoa-me
Perdoa-me, esta que vos escreve indignamente,
Entre linhas dos versos, quadras e tercetos,
E da angústia que contem meus sonetos,
Regados de lagrimas que caem sofregamente...
Desculpe-me, juro, é que apenas estou cansada,
Da ausência do amor e da tal felicidade,
Do sorriso jocoso que traz serenidade,
Que deixou tristeza, que em mim fez morada...
Prometo-lhe, um dia, talvez, quem sabe,
A saudade cortante dê lugar à esperança,
Ou destino seja conosco benevolente...
Asseguro-lhe, mesmo que o amor acabe,
Ficará entre letras e rimas tua lembrança,
Recordarei de ti, ainda que, descontente!
18/12/2011
Keu Seixas
7°