UM PEDIDO DE NATAL
Papai do céu! Já estou velho, de mim tenha dó!
O que está escrito é desrespeito, puro desatino...
Numa cartinha de natal um “bendito” menino
Pede-me papel higiênico para limpar o fiofó.
Esse pentelho deve achar que sou um bocó!
Ele não passa de mal-educado, um libertino...
Porei um livro de boas maneiras no meu trenó,
Será o meu presente a esse pivete que destino.
Quer saber?! Não ficarei com essa raiva no meu peito;
Vou tirar satisfação com esse garoto e exigir respeito
E nem me responsabilizo caso ele venha ser insolente
Ao aparecer para o garoto o encontra atrás da moita
Apesar do natal, Vivendo aquela situação bem afoita
Por ter comido maionese vencida num cachorro-quente.
O FILHO DA POETISA