O HOMEM

Esse homem que lamenta sobre cacos

dispersos, espalhados dos seus sonhos,

que débeis, flébeis, mancos, bambos, fracos,

não suportaram luz dos sóis medonhos...

Esse homem debruçado nos opacos

matizes dos seus dias enfadonhos,

que enterra mortas horas em buracos,

crateras ocas de amanhãs tardonhos...

Esse homem que se volta para trás

e observa a trilha seca percorrida

e o vento a desfazer o rastro seu...

Diria ao homem que ficasse em paz,

que se floresce a trilha enquanto há vida!

E o salvaria... Se ele não fosse eu.