MINHA ETERNA CRETA.

Olhar no céu multicor,

Inverso coração ao chão,

Alma a sonhar fugir da dor,

Voo de Ícaro, sol de ilusão.

Calor que não acolhe,

Calma de mim distante,

Tristeza que me escolhe,

Em meu eterno instante.

Sucumbe meu tolo zelo,

Naquele coração de gelo,

Mãos erguidas a me negar.

A cada voo deste inocente,

A buscar os olhos ardentes,

Asas dos meus sonhos a queimar.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 15/12/2011
Reeditado em 31/12/2011
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