Em cada cabeça, duas sentenças

No cerne viviam vizinhos

Manipulando o marionete

O pudor armado de alinho

A vontade criava enquete

Ao pudor a trilha do siso

Dos cartógrafos e avisos

O senso da vontade ardia

Como arde o pagão na pia

Tênue fronteira os separavam

Vontade do pudor no íntimo

Da janela um o outro avistava

Tão pertos ocupavam o imo

Quase em bizarra mistura

Hábil, o erro perdoava a pura

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 15/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
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