Em cada cabeça, duas sentenças
No cerne viviam vizinhos
Manipulando o marionete
O pudor armado de alinho
A vontade criava enquete
Ao pudor a trilha do siso
Dos cartógrafos e avisos
O senso da vontade ardia
Como arde o pagão na pia
Tênue fronteira os separavam
Vontade do pudor no íntimo
Da janela um o outro avistava
Tão pertos ocupavam o imo
Quase em bizarra mistura
Hábil, o erro perdoava a pura