PESADELOS NOTURNOS
Eu sinto que minha alma me abandona agora,
Coloquei-me no sol, crepuscular em ouro,
Ao fitar minha sombra havia leve penumbra,
A fuga já encetada na procura do ouro...
Pensamentos obscuros do meu coração ...
Postos à sombra já em desolação escura...
Negros fardos e as dores em usurpação,
Tirando da alma toda brancura e ternura...
O sol dourado, ávido de amor, sereno,
Refúgio em luz das almas brancas e perenes,
Afunda no horizonte em um mergulho pleno.
Não há mais sombra da alma minha, nem penumbra...
Estou largado em mim, abandonado e só...
À noite os pesadelos ermos geram sombras...
Por Wlads, Araripina, 14 de dezembro de 2011.