"FÉRIAS ESCOLARES... DESCANSO MERECIDO"
O dia amanheceu frio, sem o relógio a incomodar.
Percebe-se que estranhamente o acordar foi natural,
Sem um balançar, sem as cosquinhas nos pés, habitual.
Ninguém a lhe ordenar as abluções matinais.
Um vazio percorre o quarto, sobe à cama, vai à espinha.
A cabeça gira e procura e briga... Nada faz sentido.
-Teria sido um pesadelo? – Teria sido algo mal ingerido?...
Outro rolar no travesseiro, enquanto aguarda a cozinha.
O silêncio só é quebrado pelo tic-tac na sala ao lado.
Será feriado, ou o mundo acabou, e não existo mais?
Certo é que por vários minutos ele se viu concentrado.
E uma luz se acende. Clareou-se a mente. Acordou a razão.
Não há mais motivo para as correrias matinais:
Acabou-se mais um ano letivo!... É hora da compensação.
(ARO. 1996)
O dia amanheceu frio, sem o relógio a incomodar.
Percebe-se que estranhamente o acordar foi natural,
Sem um balançar, sem as cosquinhas nos pés, habitual.
Ninguém a lhe ordenar as abluções matinais.
Um vazio percorre o quarto, sobe à cama, vai à espinha.
A cabeça gira e procura e briga... Nada faz sentido.
-Teria sido um pesadelo? – Teria sido algo mal ingerido?...
Outro rolar no travesseiro, enquanto aguarda a cozinha.
O silêncio só é quebrado pelo tic-tac na sala ao lado.
Será feriado, ou o mundo acabou, e não existo mais?
Certo é que por vários minutos ele se viu concentrado.
E uma luz se acende. Clareou-se a mente. Acordou a razão.
Não há mais motivo para as correrias matinais:
Acabou-se mais um ano letivo!... É hora da compensação.
(ARO. 1996)