Flor da saudade
Edir Pina de Barros
Sem cor e murcha, ali, no livro antigo,
a flor que tu me deste, do cerrado,
jurando a mim o terno amor sonhado
e que eu quisera, sim, viver contigo.
A flor, no antigo livro - o seu jazigo –
transpôs-me, tão depressa, ao meu passado,
aos tempos que vivi contigo ao lado,
nos braços teus, meu morno e doce abrigo.
A flor – que não perdeu a majestade –
me fez lembrar do teu formoso rosto,
e do elegante andar, também, perfume,
de teu olhar vivaz, o encanto e o lume,
desnudo corpo esguio, a mim exposto,
do meigo amor amigo. Que saudade!
Brasília, 14 de Dezembro de 2011.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 28
Edir Pina de Barros
Sem cor e murcha, ali, no livro antigo,
a flor que tu me deste, do cerrado,
jurando a mim o terno amor sonhado
e que eu quisera, sim, viver contigo.
A flor, no antigo livro - o seu jazigo –
transpôs-me, tão depressa, ao meu passado,
aos tempos que vivi contigo ao lado,
nos braços teus, meu morno e doce abrigo.
A flor – que não perdeu a majestade –
me fez lembrar do teu formoso rosto,
e do elegante andar, também, perfume,
de teu olhar vivaz, o encanto e o lume,
desnudo corpo esguio, a mim exposto,
do meigo amor amigo. Que saudade!
Brasília, 14 de Dezembro de 2011.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 28