Esperança




A noite chora como temporal,
incessantes gotas caem do céu,
raios refletem igual troféu,
rajadas de ventos, um vendaval.

Meu corpo solitário na querência,
ouve o trovejar lá bem distante,
sob lençóis o meu ser tremulante,
relembra fatos da nossa vivência.

Meu coração te chama, e vai além,
faminta a saudade pede clemência,
na esperança do amor que me sustém.

A noite fria me trouxe desejos,
presencio longe o romper da aurora,
na espera ansiosa por teus beijos.
Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 14/12/2011
Reeditado em 14/12/2011
Código do texto: T3387957
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.