Vôo livre
Quando se-soltavam as mãos
Voava livre tocando a lona
Calcanhar de Aquiles, em vão
A sorte jamais a abandona
Sem o trapézio, assume o céu
Varando nuvem, flerta o anjoSEm rota de vôo, um vôo ao léu
Vista com astros, doce arranjo
Sem asas, ela doce trapezista
Dançava no vácuo, sua pista
Sem asas ela aprendeu a voar
A voar, tentada em doce apelo
Queria no encanto do céu morar
Acordava, segura pelo tornozelo