Vôo livre

Quando se-soltavam as mãos

Voava livre tocando a lona

Calcanhar de Aquiles, em vão

A sorte jamais a abandona

Sem o trapézio, assume o céu

Varando nuvem, flerta o anjoSEm rota de vôo, um vôo ao léu

Vista com astros, doce arranjo

Sem asas, ela doce trapezista

Dançava no vácuo, sua pista

Sem asas ela aprendeu a voar

A voar, tentada em doce apelo

Queria no encanto do céu morar

Acordava, segura pelo tornozelo

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 14/12/2011
Reeditado em 14/12/2011
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