O ECO DO MEU PRANTO
A tua doce voz já nao me encanta,
É um canto mudo soando ao meu lado
Entoar triste, avindo com o passado
Não me comove mais... nem mais m’espanta !
O que era terna valsa ao meu ouvido
Ressoa triste... um diapasão fadado...
Que ruma à morte, assim, determinado...
Deixando atrás meu coração partido
Seguindo à esmo, assim sem direção,
Adentro à indiferença d’ emocão,
Face ao qu’era antes, um acalanto...
E feneceu qual flor ! Foi-s’a beleza...
Surpreendeu meu peito com a tristeza,
Se fez o eco infindo do meu pranto !
Nov11
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