Bulicício da noite
A tarde cai e o sol se põe silente
Mesmo o gigante, se recolhe à lida
E toda a terra marcha de formiga
Ruma apressada para a casa, urgente.
Gostoso asseio, torna -nos mais leve
Depois repasto feito com mais tempo
Quem vive só, na net busca alento
Que vive em mais, apenas no que deve.
E vem a noite e vencendo o cansaço
Quem com o sol, gastou sua energia
Á luz da lua, dorme em alegria.
Mas o boêmio anda em contra-via
A meia-noite é que começa o dia
E seu labor, que tem da noite o abraço.