Bulicício da noite

A tarde cai e o sol se põe silente

Mesmo o gigante, se recolhe à lida

E toda a terra marcha de formiga

Ruma apressada para a casa, urgente.

Gostoso asseio, torna -nos mais leve

Depois repasto feito com mais tempo

Quem vive só, na net busca alento

Que vive em mais, apenas no que deve.

E vem a noite e vencendo o cansaço

Quem com o sol, gastou sua energia

Á luz da lua, dorme em alegria.

Mas o boêmio anda em contra-via

A meia-noite é que começa o dia

E seu labor, que tem da noite o abraço.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/12/2011
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