À Musa d’ Astros
Foste vida, e alegre, e imaculada,
Mulher de sonhos e de amor...
Eu, de tão intenso, um sonhador
Que aos céus a tinha desejada.
Olhos d’estrelas, voz acetinada...
O corpo, qual a lua, era um primor.
Eu, ao sol imenso e sem fulgor,
De humana a tinha deslumbrada.
E ainda como acaso, e nesta era
Teus sorrisos inda vejo exaurir,
Teus cânticos inda vejo a quimera;
Que, de sonhador, ainda a sonho
Ver-te, em mim insana existir
Aos versos loucos que componho...
(Poeta Dolandmay)
Foste vida, e alegre, e imaculada,
Mulher de sonhos e de amor...
Eu, de tão intenso, um sonhador
Que aos céus a tinha desejada.
Olhos d’estrelas, voz acetinada...
O corpo, qual a lua, era um primor.
Eu, ao sol imenso e sem fulgor,
De humana a tinha deslumbrada.
E ainda como acaso, e nesta era
Teus sorrisos inda vejo exaurir,
Teus cânticos inda vejo a quimera;
Que, de sonhador, ainda a sonho
Ver-te, em mim insana existir
Aos versos loucos que componho...
(Poeta Dolandmay)