O AMOR DE DEUS
É tanto amor que jorra do seu peito
Leite materno alimentava o mundo
Teor grandioso num ato fecundo
Se faz por toda a humanidade afeito.
Jamais cessada essa fonte bendita
Não se consome, se faz luz intensa
Doce perfume que os céus, incensa
Sempre sereno e nunca se irrita.
É tanto e tanto, que nem sei medir
E a quantas jorra e esta terra irriga
Preenche a vaga desta fome antiga
Mais, muito mais, eu penso e com certeza
Após doar-se inteiro em prol da vida
Sim, jazeria intacto, puro e sem medida.