O AMOR DE DEUS

É tanto amor que jorra do seu peito

Leite materno alimentava o mundo

Teor grandioso num ato fecundo

Se faz por toda a humanidade afeito.

Jamais cessada essa fonte bendita

Não se consome, se faz luz intensa

Doce perfume que os céus, incensa

Sempre sereno e nunca se irrita.

É tanto e tanto, que nem sei medir

E a quantas jorra e esta terra irriga

Preenche a vaga desta fome antiga

Mais, muito mais, eu penso e com certeza

Após doar-se inteiro em prol da vida

Sim, jazeria intacto, puro e sem medida.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/12/2011
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