... ARTE DIVINA....

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O riacho que passa cantando,

Com as vozes das águas tão puras,

Molha os pés do meu bem com ternuras,

Vai descendo na mata, passando...

O meu bem, cá na beira do rio,

Junto às flores tão belas, deitando,

É qual arte divina encantando,

Que m’invade a alma e, sorrio...

Meu amor tu não vês que agora,

Esse rio tão vasto afora,

Nunca mais vai voltar à nascente?

Feito o rio não vás, não, embora!

Se, tu fores minh’alma então, chora,

Mais que as águas do rio na enchente!

Arão Filho.

São Luís-Ma, 11 de Dezembro de 2011.

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 11/12/2011
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