SONETO DE ETERNAS JURAS
Quem me dera sentisses o amor que sinto,
E esta paixão que queima neste meu peito:
Verias quão sincero sou, e que não minto,
Ao falar do amor que me pegou d’um jeito.
Se esse teu olhar, ao meu, voltasse o brilho,
Iluminar-se-iam meus caminhos e destino;
E o trem de minha vida voltaria aos trilhos,
E o meu coração sorriria como um menino.
Que me dera, tuas mãos enlaçasse as minhas,
E você a sorrir, aceitasse ser a minha rainha,
A firmar comigo um elo... Tão firme e forte;
Verias quão sincero sou, e que não minto,
Ao falar do imenso amor que por ti eu sinto,
Amor que ultrapassa a vida e supera a morte.