O Mar que não fora Ido, pôs se a marulhar ternuras, em noites turvas,
 Pela manhã a namorada não mais sentiu o perfume do Ar
Ao meio dia  Ido resolve gargalhar loucuras na arrebentação.
Deixando a doce amada, sangrando de amor e paixão.

Ido vai e vem sem estabelecer com isso algum compromisso
Quando vai leva tudo que a amada precisa para recordar-se
Quando retorna não vê a hora de enganá-la com seus feitiços.
Mas, a mentira atraiu a ira e a traição descortinou-se.

A namorada afastou-se, e enterrou na praia a sua dor.
Ido nunca mais retornou, a flor definhou, 
Final de um romance de amor.

Ela ainda guarda-se pura, imaculada, a espera de outro amado,
Da janela vislumbra o horizonte a todo instante,
Na expectativa de ver chegar o seu  príncipe encantado.

10-12-2011