A esquiva
Logo se vê a falta de amar, só
Se é fugaz, ao ser, desata o nó
Então se finda o que era brilho
Titubiando, se perde amor o trilho
Assim, se escreve o que se temia
Se esquece das juras que se dizia
E já não se tem, se vê em si a paz
Se fica a ver um que de, um mas
Junta-se os cacos que não mais cortam
Os laços, como laços que são, soltam
Por tempos ausente, no mar se deriva
Tacteando o receio, talvez um dia voltar
Temendo o medo, com um nome á chamar
Enegrecendo o ser, da virtude a esquiva