Soneto da Nova História
Reabro nas minhas mãos uma antiga vontade
de atar verso, um sobre o outro, resgatando
meus enredos de amor, eis que, na verdade,
sempre quis saber se me perdi amando.
Denuncia um verso aquelas que, sem piedade,
partiram meu coração; outro, louvando
a alma feminina, lembra a habilidade
das que, com doçura, o foram consertando...
Seja a paixão meu incendiável combustível,
se tudo está em tão boa e lírica memória,
que fogo-razão a fará consumível?
E se os versos concluem não ter sido inglória
tal saga sentimental, é bem possível
que este poema pressinta uma nova história...
Reabro nas minhas mãos uma antiga vontade
de atar verso, um sobre o outro, resgatando
meus enredos de amor, eis que, na verdade,
sempre quis saber se me perdi amando.
Denuncia um verso aquelas que, sem piedade,
partiram meu coração; outro, louvando
a alma feminina, lembra a habilidade
das que, com doçura, o foram consertando...
Seja a paixão meu incendiável combustível,
se tudo está em tão boa e lírica memória,
que fogo-razão a fará consumível?
E se os versos concluem não ter sido inglória
tal saga sentimental, é bem possível
que este poema pressinta uma nova história...