NEVE BRANCA
 
Os tormentos  ardentes queimam na alma.
A transição final que se aproxima
Traz as angústias nuas, tira a calma.
Consuma-se na dor, perda final...
 
Há deserto em mim- sombra em pleno zênite.
A luz do meio-dia transmutou-se
Em sol da meia-noite na agonia,
Na perda de uma vida em astenia...
 
A minha frente estão, nos montes brancos,
 Vivos símbolos de almas puritanas,
Que habitam os celestes mundos francos...
 
Vou colocar-me ali no alto e clamar
Por proteção no alvor e exclamar dor...
A neve branca cobre o desamor...

 
Por Wlads, Serra da Torre, 08/12/11.
Wlads
Enviado por Wlads em 09/12/2011
Reeditado em 15/12/2011
Código do texto: T3380324
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