Anhumas
 
O mundo sem amor é tão patético
tal qual um mar sem ondas, sem espumas,
calmo e perdido, entre as densas brumas,
desencantado, sem fulgor, hermético.
 
O amor que é grandioso, livre e eclético,
flutua feito as mais suaves plumas
que soltam pelos ares as anhumas,
nos vendavais do amor, que é sempre herético.
 
Que venham as tempestades, vendavais,
abismos tenebrosos, abissais, 
as vagas do prazer sem fim do mar
 
profundo do sentir sem medos, pejos,
escumas da volúpia dos desejos
pois eu só quero amar, amar e amar.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 09/12/2011
Reeditado em 16/12/2012
Código do texto: T3379958
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