"A PROVA É UMA PROVA"
Ao sinal de início, o silêncio vem.
O semblante é calmo. O olhar é de expectativa.
Folheando as questões à busca de um cem,
Mas o colesterol aos pouco se ativa.
Mergulha-se profundo; busca soluções
Que quando surgem... Viva!...
Mas quando encara dúvidas, senões,
A mente fica condoída, mais e mais apreensiva...
Todavia os minutos são tormentos, é a parte negativa,
Trazem-lhe mal-estar, enquanto a mão ajeita o cabelo;
A caneta mal segura, e a borracha se faz novelo,
Que vai se acabando devido ao uso.
A cabeça pesa... Tudo mais já é abuso...
E toca o sinal... Em mais uma prova cansativa...
(ARO. 1991)