Quando da minha luz
O dia estava triste! O céu estava escuro,
Vozes vagavam aflitas ao vento,
Na imensidão do meu sarcástico convento;
— A agonia que ao meu peito perduro!
A chuva que caía era fina, o cântico impuro,
E o meu espírito tenebroso e lento,
Dentre a minh’alma de aflição e desalento
Orava aos céus o fulgor que me conjuro:
— Cânticos incrédulos sem amor e graça,
Que nem de ardor e de esperança a prender
Amenizam os dias de dor e desgraça!
Almas rezavam por alegria que impressiona,
Que de tristeza vagueia a perecer: —
“Deixa-o à luz, no mesmo amor que a toma!”
(Poeta Dolandmay)
O dia estava triste! O céu estava escuro,
Vozes vagavam aflitas ao vento,
Na imensidão do meu sarcástico convento;
— A agonia que ao meu peito perduro!
A chuva que caía era fina, o cântico impuro,
E o meu espírito tenebroso e lento,
Dentre a minh’alma de aflição e desalento
Orava aos céus o fulgor que me conjuro:
— Cânticos incrédulos sem amor e graça,
Que nem de ardor e de esperança a prender
Amenizam os dias de dor e desgraça!
Almas rezavam por alegria que impressiona,
Que de tristeza vagueia a perecer: —
“Deixa-o à luz, no mesmo amor que a toma!”
(Poeta Dolandmay)