Resposta II (A um poema de Rimbaud)
Por baixo de madeira dura escura jura
Pousa na pele e revele vele a que repele
Mera beira cheira a caveira que expele
Maneira queira bradar o doar que cura.
Chão de pilão na mão um cão tão são
Coração de leão no pinho o espinho
Linho do caminho agora sozinho
Bronzeia a tez na insensatez um vão...
Sapato no ato fato exato que desmato
Uma palavra lavra a ladra de amores
Nos arredores menores comemores.
Na tese pese e reze para ela voltar
E achar o apaixonar recriar ao voar
Inexato mato de volta ao relato.
Obs: Dedicado a noiva infernal de Rimbaud, a eterna musa dos verdadeiros poetas...