* Interação ao belo soneto MINHA IMAGEM do poeta Derek Soares Castro.
TUA IMAGEM
Viraste teus espelhos às avessas
E tudo que tu viste foi horrível
Uma versão de ti, a qual confessas;
Ser nada vezes nada, indivisível.
Tão trágicas as cenas desta peça
Que só de imaginar o quão sofrível...
Dá dó e dá vontade, o mais depressa
De tornar tudo isso invisível.
Se crês ser essa forma tão disforme
Retrato dessa estranha vil figura
Não vês de fato nada com certeza.
Talvez um pesadelo enquanto dormes
Pois a tua alma é nobre envergadura
E o coração um poço de beleza.
TUA IMAGEM
Viraste teus espelhos às avessas
E tudo que tu viste foi horrível
Uma versão de ti, a qual confessas;
Ser nada vezes nada, indivisível.
Tão trágicas as cenas desta peça
Que só de imaginar o quão sofrível...
Dá dó e dá vontade, o mais depressa
De tornar tudo isso invisível.
Se crês ser essa forma tão disforme
Retrato dessa estranha vil figura
Não vês de fato nada com certeza.
Talvez um pesadelo enquanto dormes
Pois a tua alma é nobre envergadura
E o coração um poço de beleza.