A real versão da vida

E... chegamos sutilmente na fatalidade

Carregados nos braços da realidade

Não nos da grandes chances de verdade

E nos domina com toda sua languidade

E por fim vamos nos acomodando agora

Com a simplicidade que inverso de outrora

Restos dos passos daquilo que aprendemos

E damos conta daquilo que colhemos

Algumas vezes choramos o que perdemos

Que por certo serão tidos como herança

Das lembranças dos tempo que vivemos

E resignados repousamos em nosso dias

Num destino icógnito mas de futuro incerto

Onde atrás ficou a nossa vida... quem diria!

A perfeita sintonia de toda essa existência

É grande mistério de Deus na sua sapiência.