FOME DE AMOR

Até aonde a vista alcança - some -

Além da flébil linha do horizonte,

A ânsia que aos meus olhos consome,

Demarcada assim em minha fronte.

De longe a mente chama um nome,

Da imensidão, a estrela, a todos conte

Que de amor meu peito sofre e tem fome

E o caminho da saciedade me aponte.

E vai meus passos sobre essas águas,

As vezes fundos, as vezes mágoas,

Mas sempre sonhando, sempre amando.

Por mais que me esbarre nas fronteiras

Dos meus desejos pelas macieiras,

De amor eu vou me saciando.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 07/12/2011
Reeditado em 01/02/2013
Código do texto: T3376883
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