Resposta (A um poema de Bocage)
Escura noite cura sem limite o apetite
Sexual ancestral perturbador delírio
Ancas tuas mais que um divino colírio
Bojo de fêmea no cio no calor emite.
Encarando de cheias mãos de espera
Mundo do impossível corcel andante
Nas raparigas um final dançante
Por entre bizarrices de uma fera.
Carpem diem aflora ravenous pele
Nos venenos um ampere repele
Leve o mais breve da insensatez.
Acrópole dos feitos Shakespearianos
Um Iago maldito pelos seus Troianos
Na Lisboa de antes a história da tez...