Entre solidão e tristseza

Igual solitário pássaro que no espaço voa

Em perdidas rotas desse azul do céu infindo

Que em volteios tristes se entrega a toa

Chorando, saudoso canto, como se estivesse rindo

Com o vento, sem rumo, indo sem nenhuma pressa

Para onde ir? Nem ninho tem para poder chegar

Se os teve um dia, perdido ao tempo ficou pra traz

E o belo canto que todos ouvem é o seu chorar

Triste pássaro tão livre! Voando a seu prazer

Quantos não invejam a liberdade desse viver!

Solto no céu brincando, mas preso em seu sofrer

Que cruel gaiola! Pior prisão é a que não se vê

Assim como o rio que entre margens tem que correr

Assim como do pássaro e do rio é esse o meu viver.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 07/12/2011
Código do texto: T3376314