QUIETUDE
Em outrora de vida, lembranças tantas
Que do céu, em estrelas, caíras em terra,
Teu lume ‘inda presencia-se e se encerra
Aos olhos da menina que me encantas.
No facho de teu sorriso, eu me ilumino,
Qual luz que me acende ao teu encanto,
Dirás que sou este teu lírico canto
Que se ouve das brumas em desatino.
Ora, direis que ouço as constelações
Que no vasto universo, entoa contigo
Ao ardor do coração, no qual te abrigo.
Virão teus olhos visar-me em lucidez,
Afagando-me as íris de complacência
E tingindo minh’alma de confidência.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 07 de dezembro de 2011,