LOBO SOLITÁRIO
LOBO SOLITÁRIO
Sou lobo solitário e, na arte, o devaneio
faz-me sentir que existo, pois tenho ilusões.
Débeis estão da alma as humanas sensações
Se me dou conta que a solidão é meu meio.
Como noutros tempos de caras tentações,
longe está a cautela; não precisa mais freio.
Engulipado por tempos; o físico feio,
embora sinta ainda as mais doces emoções.
É da alma o sorriso, deixa o rosto mais lindo,
que dentro do peito habita e lhe dá postura,
põe a alegria e a dor na mesma berlinda.
Mas ah! só termina a vida na sepultura
e enquanto há vida o coração bate forte ainda...
... e a força que o rege se chama amor/ternura
Afonso Martini – 061211
www.literaturacatarinense.com.br
IMAGEM GOOGLE
LOBO SOLITÁRIO
Sou lobo solitário e, na arte, o devaneio
faz-me sentir que existo, pois tenho ilusões.
Débeis estão da alma as humanas sensações
Se me dou conta que a solidão é meu meio.
Como noutros tempos de caras tentações,
longe está a cautela; não precisa mais freio.
Engulipado por tempos; o físico feio,
embora sinta ainda as mais doces emoções.
É da alma o sorriso, deixa o rosto mais lindo,
que dentro do peito habita e lhe dá postura,
põe a alegria e a dor na mesma berlinda.
Mas ah! só termina a vida na sepultura
e enquanto há vida o coração bate forte ainda...
... e a força que o rege se chama amor/ternura
Afonso Martini – 061211
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