RASTEIRA NA SOLIDÃO

Solidão é sentimento, é um ser escondido,

Sentada e tão pensativa á beira da estrada,

Sustenta-se a devorar ilusões do eu abatido,

Sugando esperança ferida; É fria e malvada!

Sonho que não se realizou na forma e beleza,

Sofreu o corte desta sina que a mim acolheu,

Sordidamente imaculada é nuvem de tristeza,

Soberana também daquilo que nada prometeu.

Sentir seus amargos instantes; quer me engolir!

Sucumbindo as dores do presságio que devoro,

Sorver o que me resta, aos poucos te consumir!

Sua teimosia é demais, mas, não me apavoro,

Sedada ao meu veneno injetado a te consumir,

Sua força não mato, porém, nada eu te imploro.

Setedados
Enviado por Setedados em 06/12/2011
Reeditado em 06/12/2011
Código do texto: T3375440
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