AS PEDRAS
 
Acordei na manhã com novos ímpetos:
Quero ser como as pedras ao relento...
As pedras sempre têm sonhos vazios
Sem qualquer sentimento, apego, medo...
 
Estas cenas urbanas inundam
Minha alma com cansaço mui perverso...
O cansaço das almas que se aventam
Na busca dos desejos nus em versos...
 
Meus olhos já não querem ver o mar...
Ficam-me simplesmente a dormitar...
Inertes debruçados no solar...
 
Eu fico aqui a pensar com todo enfado:
Quando tudo estará findo no andar?...
Quando tudo estará sem meu olhar?...
 

 Por Wlads, Araripina, 02/12/11.
Wlads
Enviado por Wlads em 06/12/2011
Código do texto: T3375147
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