D’um amor edênico
(O tremor primeiro)
Nada me foste tão breve e inconstante,
Vago e triste... Apenas um momento
De incerteza ao meu ignóbil julgamento,
Ao meu miserável coração amante...
Nada me foste de tão pouco instante,
Trêmulo e hábil, de mutável pensamento,
De inconstâncias precárias e tormento
Ao meu sobrevir de aclamação prestante...
Triunfo extremado, de amor e de orgia,
Paixão e desejo; afrodisíacos odores
Que me inibem, que endoidece e fantasia
O firmamento, do meu corpo honrado,
Notável e humano! E de seus amores,
Nada me foste de melancolias e pecado!
(Poeta Dolandmay)
(O tremor primeiro)
Nada me foste tão breve e inconstante,
Vago e triste... Apenas um momento
De incerteza ao meu ignóbil julgamento,
Ao meu miserável coração amante...
Nada me foste de tão pouco instante,
Trêmulo e hábil, de mutável pensamento,
De inconstâncias precárias e tormento
Ao meu sobrevir de aclamação prestante...
Triunfo extremado, de amor e de orgia,
Paixão e desejo; afrodisíacos odores
Que me inibem, que endoidece e fantasia
O firmamento, do meu corpo honrado,
Notável e humano! E de seus amores,
Nada me foste de melancolias e pecado!
(Poeta Dolandmay)