SEGREDOS DA MORTE

De que vale nosso segredo onde este palpita,

Feito pedra de amolar em nosso frio coração?

Se a foice tem mil aparências da Srª maldita,

Que se esquiva de rezar...., o nosso vil perdão!

Antes que este mundo em mentiras se acabar,

Deixo-lhes este resultado de um juízo doente,

Que permite o saber dessa vontade de matar;

Cidades bombardeadas, matando muita gente.

Lutar é derrotar um inimigo em nós plantado,

Pelas dores humanas que se permitem usar,

Nas vis batalhas que a triste criança assiste.

Em inóspitas horas, teu amor que é só amado,

É podridão que não serve. Deixa-me a chorar!

Sem a razão, deste erro humano que persiste.

Nota do autor: Esta foto, pra mim é uma das mais intrigantes que eu conheço até hoje. {Pouco tempo depois de serem considerados heróis, ao cumprirem com êxito as suas missões, os tripulantes dos bombardeiros atômicos foram depois rotulados mundo afora como "os maiores assassinos do mundo"}. Nota-se porém, em seus semblantes antes desta rotulação vir a público, uma visível fisionomia de arrependimento misturado com piedade. Mas já era muito tarde! Ali Deus não estava presente e nem ao mesmo as suas próprias almas.

Ps. Infelizmente eu não posso mostrar a foto porque sou um assinante gratuito, mas, poderão vê-la em um outro site meu - Autor: Eduardo Eugênio Batista.

"http://www.poesias.omelhordaweb.com.br"

Setedados
Enviado por Setedados em 06/12/2011
Reeditado em 07/12/2011
Código do texto: T3375077
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.