GRATIDÃO
O que me mata é minha ansiedade...
O querer na avidez, crepuscular
Em que as almas  sóbrias brancas param
Para os descansos, ávidas de amores... 
 
Eu profiro para alma, “Ide e aquietai-vos.
Recolhei-vos  a ti mesma na noite.”
Mas não, ela continua , corre na noite...
O espírito já ébrio no cansaço. ..
 
As árvores farfalham em meu ouvido,
Quando os pássaros cantam a saudade
Do dia que passou já registrada...
 
Os sonhos de amanhã antecipados,
O meu destino está no coração...
Caminhos percorridos,  gratidão...

 
Wlads, Araripina, 02/12/11.
Wlads
Enviado por Wlads em 06/12/2011
Código do texto: T3374790
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