VOO AQUILINO
Eu não desejo prantos na manhã.
Eu quero a liberdade aquilina.
Habitar os lugares altos, só...
Viver a solidão das rochas nuas..
 
Sobrevoar o Grande Vale asinha...
Espreitar lá embaixo as almas pequenas,
Na inexorável busca de si, sós;
Vivendo as ansiedades descontinuas...
 
Na solidão construo o refúgio último.
Minha casa é nas rochas frias úmidas,
No elevado penhasco da montanha...
 
No voo último a empreender na alva,
Voarei em direção ao sol nascente,
Em busca da luz branca no Oriente.
 

Por Wlads, Araripina, 05/12/11.
Wlads
Enviado por Wlads em 06/12/2011
Código do texto: T3374697
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