Rebelde das Causas...

Rebelde sim, todavia sem causa jamais

Banalizar o estampado. Não é o meu quinhão

O social é o meu estigma. Por outro lado é o meu cais

Não abro mão dos meus princípios. Nem mesmo por um milhão

Sociedade esquizofrênica. Caracterizada pelas aparências

Uns celebram o status. Outros morrem por vintém

Não tem como ser passivo. Como abrir mão das boas essências

O ideal do bom viver. Está muito, mas muito aquém

O olhar disposto ao lado. Pra mesquinhez humana é dificuldade

Vivo sempre me perguntado. Neste paradigma o que é a verdade

Pois o contexto é por demais, oblíquo e tortuoso

Realidade é deveras abrasiva. Mas, meu coração jamais endurece

Quem conserva a fagulha do amor. Das melhorias jamais se esquece

Sigo assim, sempre resoluto. Nas boas questões, serei sempre virtuoso

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 04/12/2011
Código do texto: T3371702
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