Rebelde das Causas...
Rebelde sim, todavia sem causa jamais
Banalizar o estampado. Não é o meu quinhão
O social é o meu estigma. Por outro lado é o meu cais
Não abro mão dos meus princípios. Nem mesmo por um milhão
Sociedade esquizofrênica. Caracterizada pelas aparências
Uns celebram o status. Outros morrem por vintém
Não tem como ser passivo. Como abrir mão das boas essências
O ideal do bom viver. Está muito, mas muito aquém
O olhar disposto ao lado. Pra mesquinhez humana é dificuldade
Vivo sempre me perguntado. Neste paradigma o que é a verdade
Pois o contexto é por demais, oblíquo e tortuoso
Realidade é deveras abrasiva. Mas, meu coração jamais endurece
Quem conserva a fagulha do amor. Das melhorias jamais se esquece
Sigo assim, sempre resoluto. Nas boas questões, serei sempre virtuoso