ENLACE
O sol brinda de cor vermelha a tarde,
E, se posta no horizonte para dormir;
E, na alma do poeta uma chama arde,
E, inspira-lhe a alma fazendo-o sorrir.
O sol repousa a cabeça no travesseiro,
A lua invade-lhe o sono, e inunda a rua;
O poeta debruça sobre a poesia, inteiro,
A alma banha-se em lágrima, toda nua.
A noite se veste de lua, toda de branco,
O poeta como um noivo, sorriso franco,
Feliz, beija-lhe a testa e a toma pela mão,
A lua brinda com um champanhe de prata,
E escorre pela rua a fragrância que retrata,
Entre o poeta e a noite... A perfeita união.