ENLACE

O sol brinda de cor vermelha a tarde,

E, se posta no horizonte para dormir;

E, na alma do poeta uma chama arde,

E, inspira-lhe a alma fazendo-o sorrir.

O sol repousa a cabeça no travesseiro,

A lua invade-lhe o sono, e inunda a rua;

O poeta debruça sobre a poesia, inteiro,

A alma banha-se em lágrima, toda nua.

A noite se veste de lua, toda de branco,

O poeta como um noivo, sorriso franco,

Feliz, beija-lhe a testa e a toma pela mão,

A lua brinda com um champanhe de prata,

E escorre pela rua a fragrância que retrata,

Entre o poeta e a noite... A perfeita união.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 04/12/2011
Código do texto: T3370755
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