DESVIO
Quero novos caminhos para mim;
Terra selvagem, bruta, primordial,
Um verde que não deixe ver seu fim,
Um mundo, onde nada é tal e qual...
As flores de perfume sem igual,
O canto celestial dos serafins,
O cheiro familiar do meu quintal,
Detalhes sobre a fonte de onde vim.
Num bosque onde jamais vão me encontrar
Habita a solidão... A paz ofusca
E faz do meu saber o meu fracasso.
Porém, quando abro a trilha com meu braço,
Quero cobrir de véus o céu da busca,
Guardar algum mistério no que faço.
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