DEGRÊDO
Na solidão lamento contido
Na angústia um grito de dor
No desespero socorro pedido
No coração carência de amor.
Sinto-me doente, tenho medo,
Triste engano paguei pra ver
E tudo acabou é meu degredo,
Nada mais eu posso perder.
Do meu mundo frio desterrado,
Constrangido sofro calado
Vendo o tempo célere passar.
E com remorso fico a esperar
O final dos tempos, o perdão,
Para este cansado coração...
Marcus Catão