DEGRÊDO

Na solidão lamento contido

Na angústia um grito de dor

No desespero socorro pedido

No coração carência de amor.

Sinto-me doente, tenho medo,

Triste engano paguei pra ver

E tudo acabou é meu degredo,

Nada mais eu posso perder.

Do meu mundo frio desterrado,

Constrangido sofro calado

Vendo o tempo célere passar.

E com remorso fico a esperar

O final dos tempos, o perdão,

Para este cansado coração...

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 03/12/2011
Reeditado em 04/12/2011
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