Soneto da entrega (03/01/07)
Teus olhos, minha cara, têm a chama
Que descongelam o meu peito frío.
Tuas mãos fortes como a d'uma dama
Dão destino a este corpo arredio.
Teu corpo, forte e fraco, como a ama
De leite, negra, prende-me em teu seio.
E dia- após- dia tua voz calma
Dá ordens ao meu coração vadio.
Nos teus braços tenho o calor d'um lar
E encontrei toda a paz que sempre quis.
Não sei se ainda sei o que é amar...
Fazer juras em vão eu não consigo
Por isso eu desejo aprender contigo
O que fazer pra te fazer feliz.