A Valsa em Quatro Atos

1° Ato

Não te quero como uma rosa que nasce em meio à tempestade,

Ou o sol depois das longas noites de inverno, onde o sangue esfria,

Quero-te como o orvalho que repousa suave em cada folha de vida,

Arvorada em minha natureza que busca em ti o solo da felicidade.

2° Ato

Quero-te como a cura da doença, como se quer e tem fé na crença,

Sem barreira de tempo e de espaço, infinitamente, a todo o momento.

E graças ao teu carinho, quero o silêncio ao dormir em tua presença,

Como se quer o café ao acordar e o abraço ao sair de casa no vento.

3° Ato

Quero-te assim sem saber como, nem quando, nem onde ou por quê?

Quero-te sem fronteiras, sem guerras, simplesmente, sem dúvidas,

Sem remorsos, com a certeza que tem aquele que luta a boa luta.

4° Ato

E sem precisar razão, ideologia ou pensamento, quero o sentimento,

Que repousa forte em meu peito, como o suor de algo conquistado,

Pelo sucesso de algo valoroso, como é querer e ser querido e amado.

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 02/12/2011
Código do texto: T3368738
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