CRIANÇA

CRIANÇA , QUE ZOMBAS DE TUDO O QUE EU DIGO ,

QUE RIS, QUANDO SÉRIO EU FALO DE AMOR

QUE BRINCAS, QUE CHORAS, NA FACE O RUBOR

SE ESTAMPA , E ,SE ZANGADA, BRIGA COMIGO .

ÁS VEZES COM MEDO, PROCURAS ABRIGO ,

ENCONTRAS MEUS BRAÇOS REFÚGIO, CALOR ,

E QUANDO TEUS LÁBIOS, DUM BEIJO O SABOR

SUPLICAM, EU NEGO, SOLUÇAS, DESDIGO .

ESCUTA, CRIANÇA, QUE EU AMO E VENERO :

NÃO RIAS ! NÃO CHORES ! OUÇA SOMENTE :

NÃO SÃO AS BADALADAS DE SINO ALDEÃO .

SÃO LÁGRIMAS DOCES, DO QUANTO EU TE QUERO ,

QUE ROLAM SUBLIMES, DEIXANDO-ME ARDENTE ,

MARCANDO O COMPASSO DO MEU CORAÇÃO .

-O-

ARNOLDO WIECHETECK
Enviado por ARNOLDO WIECHETECK em 02/12/2011
Reeditado em 09/04/2012
Código do texto: T3368301