!_ DESABAFO _!

DESABAFO

Esse grito que rasga tantos peitos,

Atravessa o tempo, e os territórios...

Transforma nossos ganhos irrisórios,

Nas desilusões de primários direitos...

Não matei Cristo, só assisti calado,

Ele lavar suas mãos e me incriminar...

Quantos séculos eu terei que pagar,

Por estes crimes se não fui culpado?

Vejo ao lado outro que chora triste,

Olhando na vitrine, o tênis sonhado...

Confunde-me qual seria seu pecado...

Prender-se a matéria, alma em riste,

Ou sentir-se pobre ante o colegiado?

Acuda-me Deus! Estou desamparado...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada mestra ANGELICA GOUVEA Por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso dos nossos poemas, por seu carinho e consideração, que apenas Deus poderá lhe retribuir devidamente...

DESABAFO pois

J ulgo-me por ser culpada,

A o negar uma ajuda para o irmão

C alar-me quando fala o coração

O cupar-me apenas desta estrada.

F incar os pés neste chão

I r andando sem estender a mão,

L ogo vejo Cristo de novo crucificado,

H oje está nos menores abandonados

O teu sangue possa, libertar-me dos meus pecados.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Réplica ao soneto “Ainda espero” do grande mestre

JRPALACIO:

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3271944

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigado mestre Miguel Jacó Por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso dos nossos poemas, por seu carinho e consideração, que apenas Deus poderá lhe retribuir devidamente...

EU ASSUMO A CULPA QUE NÃO TENHO.

Eu assumo a culpa que não tenho,

Mas nego quando sou um indicado,

Mesmo vendo os fatos comprovados,

Já me refaço nas juras de negações.

Ao martírio de Cristo eu não assumo,

Minhas carnes estavam dali ausente,

E o espírito em forças ditas presente,

Não tivera relevância nestes insumos.

Reconheço em diversos semelhantes,

Os traços de quem possa ter apoiado,

Para acusar, não sou eu um indicado.

Meu pecado é insolúvel e por direito,

Eu recorro a justiça de um Deus maior,

Absorva-me, da covardia fui imperfeito.

Boa tarde grande mestre Jacó Filho, seus versos ficaram primorosos narrando esta condenação em massa que sofreu A humanidade, por conta de um atrevido pecador, meus parabéns pelo seu sapiente soneto, e minhas reverencias a eximia interação da Angélica Gouvêa. Um grande abraço para ambos, MJ.

Para o texto: !_ DESABAFO _! (T3367814)