MEU PAI E EU...NO SERTÃO!
QUANDO O ASTRO-REI DESCAMBAVA NO HORIZONTE!
E A NOITE INTRÉPIDA ENGOLIA A LUZ DO DIA
NO SERTÃO, O CLARÃO NÃO MAIS LUZIA...
POIS, O SOL SE FORA DORMITAR ATRÁS DO MONTE.
ENTÃO SURGIA EM MEU TERREIRO, DE REPENTE!
COM SUA ÁUREA DIVINAL DE LUZ TÃO BELA!
SEM ALARDE, COM CANDURA, ERA A CANDELA,
QUE DEIXAVA MEU ASTRAL FOSFORESCENTE!
ERA DEUS! QUE ESTAVA ALI, ONIPRESENTE!
SEM CATEDRAL, SEM IGREJA E SEM CAPELA...
FITANDO-ME COM OLHAR RESPLANDESCENTE!
E ESTE DEUS ERA MEU PAI, QUE SIMPLESMENTE!
COM SABER PLENO, COM TERNURA E SEM PROCELA!
CONFIRMAVAS, SER UM “SER” ONIPOTENTE!!!
E... Continua sendo! Como nos velhos tempos!
Autor: Lindoval Rodrigues Leal