MÉTRICA DA DOR
 
A minha alma escura se sente aliviada
Dos meus martírios todos ávidos, tortura;
As convicções, pesadelos, noites sem lua;
Quebrando as regras da métrica e da cesura...
 
Vou ter contigo os movimentos terminais;
As alegrias criam mundos divinais,
As transições, nossas pendências, brancas nuas...
Acolhimentos afinados, virginais...
 
A vida é mui joliz engano e outras sinas ...
A parte estão os  esplendores  das auroras.
Trazem os transes a minha  alma sibilina...
 
Vou mergulhar e’um oceano de caguira;
Usurparei, da alma vazia, as vis agruras;
Sucumbirei aos vis impulsos das loucuras...
 

 
Por Wlads, Araripina, 30/11/11.
Wlads
Enviado por Wlads em 01/12/2011
Código do texto: T3366314
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