MORRER EM FRAÇÕES...JAMAIS!
Das dores do amor sofre este peito.
Mas, sofre forte qual um guerreiro,
Que faz do chão batido o seu leito,
Morrer pouco? Não, morrer inteiro!
Morrer em frações? Isso é ser fraco!
Se vive de amor, ou se morre inteiro;
No chão batido, já de olhar tão opaco,
A sentir as dores de golpe tão certeiro.
Então, levanto-me entre meio a dor,
Que fere este coração a morrer de amor,
Ferido sim! Mas inda assim... Amando!
E, como um guerreiro jamais perde a fé,
Este coração prefere sim... Morrer em pé,
Do que fingir-se morto... Mas, rastejando!