MORRER EM FRAÇÕES...JAMAIS!

Das dores do amor sofre este peito.

Mas, sofre forte qual um guerreiro,

Que faz do chão batido o seu leito,

Morrer pouco? Não, morrer inteiro!

Morrer em frações? Isso é ser fraco!

Se vive de amor, ou se morre inteiro;

No chão batido, já de olhar tão opaco,

A sentir as dores de golpe tão certeiro.

Então, levanto-me entre meio a dor,

Que fere este coração a morrer de amor,

Ferido sim! Mas inda assim... Amando!

E, como um guerreiro jamais perde a fé,

Este coração prefere sim... Morrer em pé,

Do que fingir-se morto... Mas, rastejando!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 01/12/2011
Código do texto: T3365690
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.